Em 1879, Francisco Claudino Ferreira, requereu junto à Paróquia de São José dos
Pinhais uma área de terras, com as quais formou a Fazenda Rio Grande, tornando-se
desta forma, o primeiro proprietário de terras da localidade.
A partir de então, a história da Fazenda Rio Grande confunde-se com o expansionismo
industrial e populacional de Curitiba, com ação direta no parcelamento do solo urbano
da área correspondente à atual sede municipal.
As áreas da Fazenda Rio Grande, ao sul de Curitiba, foram uns dos últimos redutos da
especulação imobiliária. O início do loteamento da Fazenda Rio Grande, filão periférico
de Curitiba, deu-se a partir de 1959. Daí para a frente não parou de acontecer.
Mais distante da sede municipal de Mandirituba e mais próximo da capital, a população
da Fazenda Rio Grande foi organizando suas vidas em função da grande cidade, onde
havia mais empregos e demais serviços urbanos.
Em 26 de janeiro de 1990, através da Lei Estadual nº 9213, o antigo distrito de Fazenda
Rio Grande foi elevado à categoria de município, com território desmembrado de
Mandirituba. A instalação oficial ocorreu no dia 01 de janeiro de 1993.
A INSTALAÇÃO DA COMARCA
Criada pela força de Lei Estadual nº 11920 e instalada pela portaria nº 10 de 1999, esta
passa a compor o quadro de comarcas do foro regional de Curitiba pela Lei Estadual nº
14277.
Fazenda Rio Grande é foro regional da comarca da região metropolitana de Curitiba
sendo de entrância final, seu foro judicial é composto por quatro varas judiciais um
ofício de distribuidor, contador, partidor, avaliador e depositário público.
O foro extrajudicial contém tabelionato de notas, tabelionato de protesto de títulos,
Serviço de registro de imóveis, Serviço de registro civil das pessoas naturais,
acumulando, o Serviço de registro de títulos e documentos e civil das pessoas jurídicas.
O Serviço distrital está presente em Mandirituba, Agudos do Sul e Areia Branca dos
Assis.
1
Fórum Desembargador Segismundo Gradowski.
1 Atualizado conforme anexo IV do CODJ de 2015.
No início do século XVI havia um aldeamento indígena chamado Capocu, mas em
1879 Francisco Claudino Ferreira requisitou a área para a Paróquia de São José dos
Pinhais, formando assim a Fazenda Rio Grande. A principal atividade era a criação de
cavalos de raça, que eram comercializados para o Exército.
Parte desta fazenda foi vendida em 1913 e o desenvolvimento na região foi lento até
que iniciou a expansão industrial e populacional de Curitiba, quando muitas pessoas
vindas do interior do Paraná ou de outros estados começaram a se estabelecer na
região metropolitana.
A região Sul da capital foi um dos últimos redutos de especulação imobiliária e
iniciou a partir de 1959. Foi neste período, em 25 de julho de 1960, que o território
foi desmembrado de São José dos Pinhais para formar o município de Mandirituba.
Aos poucos a região foi crescendo e, em 1978, foi instalada a Paróquia de São Gabriel
da Virgem Dolorosa. Três anos depois, em 16 de novembro de 1981, foi criado o
Distrito Administrativo de Fazenda Rio Grande, em Mandirituba. Foi somente em
26 de janeiro de 1990, através da Lei Estadual nº. 9.213, que ocorreu a emancipação
política.
Para propiciar o desenvolvimento local, em 1986 iniciaram as obras para construção
e pavimentação das avenidas marginais da BR 116. Nas últimas décadas Fazenda Rio
Grande apresentou uma das maiores taxas de crescimento populacional do país.
Durante anos Fazenda Rio Grande foi conhecida como cidade dormitório mas o
setor industrial está propiciando a criação de uma dinâmica economia própria, com
a atração de grandes empresas de vários setores em seu Polo Industrial.
Em 1879, Francisco Claudino Ferreira, junto à Paróquia de São José dos Pinhais, requereu uma área de terras, com a qual formou Fazenda Rio Grande, tornando-se, dessa forma, o primeiro proprietário de terras da localidade. Esta fazenda foi formada em cima de um antigo aldeamento indígena, e o nome original da localidade era Capocu.
A principal atividade de Fazenda Rio Grande era a criação de cavalos de raça, cujo maior cliente era o próprio Exército Brasileiro. No ano de 1913, por intermediação de João Bettega, Tobias Pereira da Cruz adquiriu de Fazenda Rio Grande uma área de 487 alqueires de terras, e José Custódio dos Santos outros 52,5 alqueires no núcleo do Rio Maurício.
A partir de então, a história de Fazenda Rio Grande confunde-se com o expansionismo industrial e populacional de Curitiba, com ação direta no parcelamento do solo urbano da área correspondente à atual sede municipal. Tal fracionamento decorreu dos fenômenos de ocupação urbana da cidade de Curitiba. A procura cada vez maior de pessoas vindas do interior do estado e também de Santa Catarina, por áreas onde morar e pela perda sistêmica de renda, conjugaram-se com os negócios imobiliários em toda a região metropolitana da capital.
As áreas de Fazenda Rio Grande, ao sul de Curitiba, foram uma das últimas redutos da especulação imobiliária. O início do loteamento de Fazenda Rio Grande, filão periférico de Curitiba, deu-se a partir de 1959. Daí para a frente, até os dias de hoje não parou de acontecer. Desde aquela data, foram vendidos 11.157 lotes urbanos, em 39 loteamentos, numa área total de 6.740.337,32 metros quadrados.
Igreja Matriz São Gabriel da Virgem Dolorosa de Fazenda Rio Grande.
Mais distante da sede municipal de Mandirituba e mais próxima da capital, a população de Fazenda Rio Grande foi organizando sua vida em função da grande cidade, onde havia mais empregos e os demais serviços urbanos.
A prefeitura de Mandirituba foi sendo pressionada para oferecer os serviços básicos de transporte coletivo, educação básica, saúde e creches.
O decreto episcopal do arcebispo curitibano, D. Pedro Fedalto, criou a Paróquia de São Gabriel da Virgem Dolorosa, em 27
“Em 1879, Francisco Claudino Ferreira, junto à Paróquia de São José dos Pinhais, requereu uma área de terras, com a qual formou Fazenda Rio Grande, tornando-se, dessa forma, o primeiro proprietário de terras da localidade. Esta fazenda foi formada em cima de um antigo aldeamento indígena, e o nome original da localidade era Capocu.
A principal atividade de Fazenda Rio Grande era a criação de cavalos de raça, cujo maior cliente era o próprio Exército Brasileiro. No ano de 1913, por intermediação de João Bettega, Tobias Pereira da Cruz adquiriu de Fazenda Rio Grande uma área de 487 alqueires de terras, e José Custódio dos Santos outros 52,5 alqueires no núcleo do Rio Maurício.
A partir de então, a história de Fazenda Rio Grande confunde-se com o expansionismo industrial e populacional de Curitiba, com ação direta no parcelamento do solo urbano da área correspondente à atual sede municipal. Tal fracionamento decorreu dos fenômenos de ocupação urbana da capital. A procura cada vez maior de pessoas vindas do interior do estado e também de Santa Catarina, por áreas onde morar e pela perda sistêmica de renda, conjugou-se com os negócios imobiliários em toda a região metropolitana curitibana.
As áreas de Fazenda Rio Grande, ao sul de Curitiba, foram os últimos redutos da especulação imobiliária. O início do loteamento de Fazenda Rio Grande deu-se a partir de 1959. Daí para a frente, até os dias de hoje, não parou de acontecer.
Mais distante da sede municipal de Mandirituba e mais próxima da capital, a população de Fazenda Rio Grande foi organizando sua vida em função da grande cidade, onde havia mais empregos e os demais serviços urbanos. A prefeitura de Mandirituba foi pressionada a oferecer os serviços básicos de transporte coletivo, educação, saúde e creches.
O decreto episcopal do arcebispo curitibano Dom Pedro Fedalto, criou a Paróquia São Gabriel da Virgem Dolorosa, em 27 de fevereiro de 1978. Abrangia toda a área de Fazenda Rio Grande, e ainda a região do Ganchinho (Mandirituba). A paróquia foi instalada em 5 de março do mesmo ano, sendo o primeiro pároco o padre Gabriel Figura.
Pela Lei Estadual n° 7.521, de 16 de novembro de 1981, sancionada pelo governador Ney Braga, foi criado o distrito administrativo de Fazenda Rio Grande, com território pertencente ao município de Mandirituba. Em 1986 foram iniciadas as obras de construção e pavimentação das avenidas marginais a BR-116, pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER). No mesmo ano foi iniciado o Terminal Rodoviário, com características de centro comercial, entrando em operação no ano seguinte.
Em 26 de janeiro de 1990, através da Lei Estadual n° 9.213, sancionada pelo governador Álvaro Fernandes Dias, o distrito de Fazenda Rio Grande foi elevado à categoria de município emancipado, com território desmembrado do município de Mandirituba. A instalação oficial ocorreu no dia 1° de janeiro de 1993”. *
Trouxe ao seu conhecimento, leitor, este texto que nos mostra o início de Fazenda Rio Grande, até a sua emancipação, a 28 bons anos atrás. Mas por que eu trouxe isto? Pelo fato de que estamos entrando em um novo momento que sempre acreditei, quando um dia iniciaríamos uma nova plataforma de pensar e estabelecer diretrizes futuras, com ações de curto, médio e longo prazos para a nossa Fazenda Rio Grande, e onde a nossa comunidade, através da sociedade civil organizada, pudesse participar e contribuir com as suas propostas e a sua visão.
Assim, comemoro um grande marco que testemunhamos no último dia 07 de maio de 2018: a assinatura do contrato firmado com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/ PR), para a implantação do Programa de Desenvolvimento Econômico Local (Prodec), que estruturará um conselho ou uma agência de desenvolvimento local em Fazenda Rio Grande.
Nesta ocasião, representantes da ACINFAZ, da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores celebraram o ato que inicia um novo momento para a nossa Fazenda Rio Grande, pois, com a instalação do Prodec, iniciamos oficialmente a proposta que estávamos nutrindo, que é o planejamento de diretrizes, o qual denominamos de Fazenda Rio Grande 2050. Porém, agora será avaliado pela sociedade civil qual é o ano que pretendemos visualizar para a construção desta visão.